Magali Pastore
Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas... continuarei a escrever. Clarice Lispector
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
MADRASTANDO - O INICIO
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
TDAH - O DÍFICIL DIAGNÓSTICO
Olá, como estão?
sexta-feira, 3 de novembro de 2023
Decidi voltar!!
Olá, como estão?
Nossa, quanto tempo não apareço por aqui!!!
Sabe o que acontece: eu mudei. E antes que me digam que todo mundo muda (ainda bem, né?), existem mudanças que nos vira pelo averso e de repente nos damos conta que não sabemos o rumo que devemos seguir.
Eu escrevia muito e diariamente, mas a vida vai impondo e a gente vai se adequando e nossos mais profundos sentimentos e emoções vão ficando para depois e tudo que você acreditava como certo, deixa de ser e quando voce percebe, nem você mesma sabe que rumo seguir.
Alguns sonhos deixam de ser sonhos, alguns desejos deixam de ser desejos e você para e pensa e refaz a rota e tudo se transforma em algo surpreendente para se viver.
Assim tem sido meus dias, desde que me dei conta que a vida apenas mudou.
O diagnóstico de TDAH também mexeu muito com meu emocional, mas pela primeira vez, em 45 anos, tudo fez sentido e consegui me compreender. Estou na jornada e na busca diária pelo autoconhecimento.
Vamos compartilhar por aqui experências.
Magali Pastore
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terça-feira, 13 de setembro de 2022
quinta-feira, 11 de junho de 2020
Eu posso falar?
Eu
posso falar?
Dar
licença, mas eu posso falar?
Você vai
me permitir dizer o que penso?
Ou você
virá aqui me repreender e achar que pode me convencer que devo pensar como
você?
Dar
licença, mas eu posso falar?
Posso
ter esse direito ou você acha que devo me calar por pensar diferente de você?
Dar
licença, mas quero falar, eu posso?
Estou
cansada de não ter voz e ainda quererem me calar. No final quem se importa se o
que você fala é certo ou errado, não tem ninguém que tenha a verdade absoluta
ou esteja acima do bem e do mal. Pelo menos no mundo em que vivo.
Dar
licença, mas eu posso falar?
Você me
deixa falar o que quero e no que acredito sem me adjetivar de mal informada, histérica,
problemática ou outros tantos adjetivos pejorativos que tentam justificar e
podar o direito de eu falar e acreditar no que eu quero.
Dar
licença, eu quero falar, posso?
Sei que é dificil para você me dar voz, porque seu intuito é me calar e usar argumentos que justificam e discrimina minha fala, sem perder a oportunidade de desfazer e desconstruir o que você não considera como verdade.
Dar licença, mas ainda estou falando, eu posso falar?
Sei também a dificuldade que você tem de me escutar, e imagino o quanto você também não consiga se escutar, mas eu posso falar o quanto eu quiser e se não quiser me escutar, se retire, não se agrida e nem me agrida, não me deixando falar e achando que pode me calar.
Dar licença, mas ainda sim, eu quero falar.
Todas as vozes devem ser escutadas e quero sim e vou continuar a falar, e me desculpe, mas você não deixará que eu me cale porque somos diferentes, mas eu te entendo e aceito que você não consiga me escutar, não me aborrece isso, e sim o não querer me deixar falar.
Minha fala pertence a mim, é a minha verdade, se não é a sua, paciência. Siga a sua voz e aqueles que compartilham da mesma voz que a sua, mas não se ache no direito de querer calar a minha voz.
Dar licença, mas eu vou continuar falando.
domingo, 17 de maio de 2020
De volta....
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Uma melodia para você
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Iemanjá
Imagem Google |
Fecho os olhos e nos meus pensamentos a imagem do mar reflete os sentimentos que vivo em diferentes fases da minha vida. Ora me vejo em águas calmas e em outros momentos a turbulência me toma conta. Sou um pouco de cada coisa ou coisa nenhuma. Trago na minha alma, uma sucessão de pensamentos e ideias que vieram inserido no meu espírito, com minha ancestralidade. Trago a força da água, entranhada em minha alma, na minha pele e na minha luta diária. Sou ainda assim, um pouco de tudo, um pouco que me basta, me acalenta e me ergue quando preciso.
Um pouco de mim pertence as águas salgadas. Me divido entre as estradas e as batalhas, mas não me preocupo, uma hora é guerra e outra hora é água, é isso que sou e é onde estou. Trago-lhe flores ou alfazema, não importa, meu coração está com ela.
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
Feliz Ano Novo! Chegou 2014....
Caio Fernando de Abreu
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
Félix: Bonzinho ou malvado?
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
O Sacerdote Artista, Soteropolitano, Mestre Didi
Imagem Google |
Filho de um grande alfaiate da Bahia, Arsênio dos Santos e Maria Bibiana do Espírito Santo, descendente da nobre família Asipá, originária de Oió na Nigéria e Ketu no Benin. Desde cedo, Mestre Didi teve uma vida de compromissos religiosos que contribuíram para torná-lo quem ele é. Embora tenha começado no catolicismo, feito a comunhão e se tornado coroinha. Aos 8 anos, foi iniciado pelas mãos de mãe Aninha na religião de origem africana. Juntamente a sua vida religiosa, Mestre Didi iniciou seu caminho nas artes plásticas, começou com entalhes de madeiras, depois os “exus” (entidade religiosa cultuada no candomblé) esculpidos em cimento e barro. Responsável também desde cedo, por confeccionar as peças dos altares. Foi publicado, em 1936, seu primeiro livro, Yorubá – Tal qual se fala – o prefácio foi de Jorge Amado e as ilustrações de Carybé. Depois seguiram mais 20 livros, com histórias de terreiros e contos de tradição negra da Bahia.
Na década de 80, Didi fez parte de uma comunidade infantil onde escrevia e encenava peças de teatro, ensinava canto, dança e maquiagem. Segundo a historiadora Juana Elbein, esposa do Mestre Didi, não existia dicotomia entre as artes. Todos os contos afro-brasileiros são cânticos. Foram feitos para serem ouvidos, cantados e dançados. Construindo assim uma carreira artística vigorosa e se tornando conhecido como um artista integral, “um renascentista da cultura nagô”. Mestre Didi recriava suas esculturas a partir dos elementos da arte sacra, demonstrando a complexidade dos valores e significados da constelação dos orixás do panteão da terra. As esculturas expressam a relação do visível com o invisível, integrando em sua expressão a do além (orun) e o mundo concreto individualizado (aiyê). Suas obras de artes estão expostas em alguns importantes museus e casas de artes ao redor do mundo. Fazem parte do acervo do Museu Picasso, em Paris, do MAM de Salvador e do Rio de Janeiro, entre outros. Atualmente, seu trabalho pode ser visto na Mostra Redescobrimento e em uma exposição individual na Galeria São Paulo.
Vida Religiosa
A família do Mestre Didi já possuía uma forte ligação com a religião africana. Sua trisavó, Sra Marcelina da Silva, Obá Tossi, foi a fundadora da primeira casa de tradição nagô de candomblé, no Brasil: Ilê Asé Airá Intilé ou candomblé da Barroquinha. O tio avô Marcos Theodoro Pimentel, sumo sacerdote do mais alto grau na casa de EgunEgun. O primeiro mestre de Didi foi Marcos e depois recebeu ensinamentos de seu pai, que na época era um Alagbá. Desde criança, absorveu e se aprofundou por meio das sucessivas iniciações nos mistérios transcendentes da vida e da morte, nos segredos com os espíritos de ancestrais – egun – além das entidades sagradas – os orixás. Em 1975, Mestre Didi recebeu o cargo de Alapini; em 1983, recebeu o cargo de Babá Mogbá Oní Xangô, diretamente da casa de Xangô, em Benin e entregue pelo rei de Ketu. Sendo assim, se tornando um grande Sacerdote. Aos 96 anos, Mestre Didi vive em Salvador, é reservado e por motivos religiosos não dar entrevistas, por receio que suas palavras sejam deturpadas.
Biografia:
1946 e 1989 – publicou livros sobre a cultura afro-brasileira
1966 – Esteve na África Ocidental, contratado pela Unesco, para realizar pesquisas comparativas entre o Brasil e a África.
Nas décadas de 60 a 90 – É membro de Institutos de Estudos Africanos e afro-brasileiro. Participa como conselheiro em congressos com a mesma temática no Brasil e exterior.
1990 – Fundador e Presidente da Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Asipá do culto aos ancestrais Egun. Coordenador do Conselho Religioso do Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira, que representa no país a Conferência Internacional da Tradição dos Orixás e Cultura.
2002 – Participou da 23º Bienal de São Paulo, realizou uma amostra de 33 peças, no circuito de artes
plásticas internacionais.
Matéria publicada: Jornalismo 24 horas
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
Orgulho e Preconceito
No que se refere ao filme, falemos do desespero da mãe em arrumar marido para as cinco filhas. Entendo o desespero daquela época em que as mulheres não tinham voz, mas ela extrapola e envergonha as filhas de tal maneira que nem ela mesmo percebe; sem falar nas irmãs mais novas que praticamente se jogam nos braços dos homens, mesmo passado 200 anos, este comportamento ainda é inadequado. A família beira ao excesso. O pai que deveria ser o comandante da casa, não tem voz ativa em casa.
A cena mais constrangedora é Elizabeth negando o pedido de casamento do primo que vai herdar tudo delas, assim que o pai morrer, e a mãe querendo obrigar, chantageando e fazendo drama com a situação. Para ela nada importa, ela não considera as filhas, só pensa no que podem falar, fecha os olhos quando a mais nova se casa com o tenente de caráter duvidoso; ela não se importa se haverá felicidade.
O Casal
Por sua vez, a jovem Elizabeth é uma mulher de fibra, opinião e com uma mistura de docilidade e proteção. Não era nada fácil para mulher naquela época. O excesso de reverências, a linguagem rebuscada, os cenários bucólicos e as pompas retratam bem a época que o livro foi escrito.
A atriz Keira Knightley, no papel de Elizabeth, me surpreendeu e conseguiu o tom certo para a personagem. A fotografia e os locais destinados a gravação são riquíssimos e com uma extensa apresentação de obras de arte. O filme é pura arte, cercado com muita sutileza e riqueza nos detalhes. Não posso deixar de falar do ator Matthew Macfadyen que vive o personagem Darcy, ele consegue mostrar seriedade, preconceito e o orgulho daquela época, e logo depois mostra o seu sofrimento por amar uma mulher diferente do que era destinado para ele e para as exigências da época. Uma mistura de docilidade com seriedade, encontrando o tom certo.
Imagem Google |
Esta adaptação pela mão Joe Wright, que na época estava estreando nas telas, consegue atrair e prender a atenção dos espectadores e mais ainda: desperta o interesse pela leitura do livro que originou o filme. Esta foi a minha sensação. Queria saber um pouco mais e viver um pouco mais aquela história. Afinal, naquela período o casamento era por conveniência, imagine conseguir encontrar o amor que tanto ansiava e.poder viver este amor
Sinopse
Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) - foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley (Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem.
Onde assistir:
http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-orgulho-e-preconceito-dublado-online.html