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Oh! Iemanjá, sereia do mar. Canto doce, acalanto dos aflitos.
Mãe do mundo tenha piedade de nós.
Bendita são as bençãos que vem do teu reino.
Meu coração e minha alma se abrem para receber as bençãos de Iemanjá.
Mãe que protege, que sustenta, que leva embora toda dor.
Mães dos Orixás, Mãe que cuida e zela pelos seus filhos e filhas.
Iemanjá, sua luz norteia meus pensamentos e suas águas lavam a minha cabeça.
Fecho os olhos e nos meus pensamentos a imagem do mar reflete os sentimentos que vivo em diferentes fases da minha vida. Ora me vejo em águas calmas e em outros momentos a turbulência me toma conta. Sou um pouco de cada coisa ou coisa nenhuma. Trago na minha alma, uma sucessão de pensamentos e ideias que vieram inserido no meu espírito, com minha ancestralidade. Trago a força da água, entranhada em minha alma, na minha pele e na minha luta diária. Sou ainda assim, um pouco de tudo, um pouco que me basta, me acalenta e me ergue quando preciso.
Um pouco de mim pertence as águas salgadas. Me divido entre as estradas e as batalhas, mas não me preocupo, uma hora é guerra e outra hora é água, é isso que sou e é onde estou. Trago-lhe flores ou alfazema, não importa, meu coração está com ela.
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