sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Félix: Bonzinho ou malvado?

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   Não se pode negar que Mateus Solano está se destacando no papel de Félix, na novela Amor à Vida, exibida na Rede Globo, no horário nobre. O personagem tem altos e baixos e mudanças extremas, que sinceramente, não sei se o odiamos ou o amamos, mesmo diante das evidências dos seus crimes e barbaridades.
   O autor não deixa dúvida que está humanizando o personagem, mas me pergunto: será que a maldade que tem dentro de si acaba? Como negar que o comportamento de Cesar, vivido pelo ator Antônio Fagundes, é repugnante com Félix, favorece para que evidencie o que já tem consigo. Não deve um pai condenar um filho por um motivo tão ínfimo; como se um bebê fosse capaz de prever a hora de chorar para que seu outro irmão caísse na piscina e se afogasse. São fatalidades que acontecem diariamente e não sabemos o por que.    Só uma mente doente pode acreditar em tal absurdo, mas não é de se admirar que Cesar seja um homem com muitos preconceitos e mal resolvido. A rejeição machuca tanto que causa dor física, dilacera a alma e produz marcas profundas.
   Não tenho dúvida que Félix tem uma porção de maldade dentro de si, mas o fato de sempre ter tido o apoio da mãe soberana, interpretada pela atriz Suzana Vieira, para colocar em prática o que desejasse e sem limite, simplificou na hora de colocar para fora sua maldade e sua falta de escrúpulo. Nunca soube o que é limite e nunca teve consequência.
   Tem uma coisa que me faz gostar de Félix é se mostrar como de fato é. Ele tem a noção de quem é e como age e não se mascara. Ao mesmo tempo, que acho algo positivo, no fundo sei que encontrar no caminho alguém sem piedade é doloroso, por que não tem limite e não sabe a hora de parar, justifica seus atos insanos baseado na atitude do outro. Sempre há alguém que faz sofrer e em alguns momentos ele mesmo sofre.
   Todo este conjunto o torna um ser complexo, capaz de despertar sentimentos bons e ruins, mexendo com nosso imaginário. Pedida de uma boa reflexão, voltaremos a falar mais sobre ele.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

O Sacerdote Artista, Soteropolitano, Mestre Didi


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Soteropolitano, nascido em 02 de dezembro de 1917, Deoscóredes Maximiliano dos Santos, conhecido como Mestre Didi, é um representante da cultura afro-brasileira. Escultor, escritor, ensaísta e curador, têm uma trajetória marcada por uma via extensa de produções de esculturas, além de publicações de livros, baseado em seus conhecimentos da cultura africana.
Filho de um grande alfaiate da Bahia, Arsênio dos Santos e Maria Bibiana do Espírito Santo, descendente da nobre família Asipá, originária de Oió na Nigéria e Ketu no Benin. Desde cedo, Mestre Didi teve uma vida de compromissos religiosos que contribuíram para torná-lo quem ele é. Embora tenha começado no catolicismo, feito a comunhão e se tornado coroinha. Aos 8 anos, foi iniciado pelas mãos de mãe Aninha na religião de origem africana. Juntamente a sua vida religiosa, Mestre Didi iniciou seu caminho nas artes plásticas, começou com entalhes de madeiras, depois os “exus” (entidade religiosa cultuada no candomblé) esculpidos em cimento e barro. Responsável também desde cedo, por confeccionar as peças dos altares. Foi publicado, em 1936, seu primeiro livro, Yorubá – Tal qual se fala – o prefácio foi de Jorge Amado e as ilustrações de Carybé. Depois seguiram mais 20 livros, com histórias de terreiros e contos de tradição negra da Bahia.
Na década de 80, Didi fez parte de uma comunidade infantil onde escrevia e encenava peças de teatro, ensinava canto, dança e maquiagem. Segundo a historiadora Juana Elbein, esposa do Mestre Didi, não existia dicotomia entre as artes. Todos os contos afro-brasileiros são cânticos. Foram feitos para serem ouvidos, cantados e dançados. Construindo assim uma carreira artística vigorosa e se tornando conhecido como um artista integral, “um renascentista da cultura nagô”. Mestre Didi recriava suas esculturas a partir dos elementos da arte sacra, demonstrando a complexidade dos valores e significados da constelação dos orixás do panteão da terra. As esculturas expressam a relação do visível com o invisível, integrando em sua expressão a do além (orun) e o mundo concreto individualizado (aiyê). Suas obras de artes estão expostas em alguns importantes museus e casas de artes ao redor do mundo. Fazem parte do acervo do Museu Picasso, em Paris, do MAM de Salvador e do Rio de Janeiro, entre outros. Atualmente, seu trabalho pode ser visto na Mostra Redescobrimento e em uma exposição individual na Galeria São Paulo.

Vida Religiosa 

A família do Mestre Didi já possuía uma forte ligação com a religião africana. Sua trisavó, Sra Marcelina da Silva, Obá Tossi, foi a fundadora da primeira casa de tradição nagô de candomblé, no Brasil: Ilê Asé Airá Intilé ou candomblé da Barroquinha. O tio avô Marcos Theodoro Pimentel, sumo sacerdote do mais alto grau na casa de EgunEgun. O primeiro mestre de Didi foi Marcos e depois recebeu ensinamentos de seu pai, que na época era um Alagbá. Desde criança, absorveu e se aprofundou por meio das sucessivas iniciações nos mistérios transcendentes da vida e da morte, nos segredos com os espíritos de ancestrais – egun – além das entidades sagradas – os orixás. Em 1975, Mestre Didi recebeu o cargo de Alapini; em 1983, recebeu o cargo de Babá Mogbá Oní Xangô, diretamente da casa de Xangô, em Benin e entregue pelo rei de Ketu. Sendo assim, se tornando um grande Sacerdote. Aos 96 anos, Mestre Didi vive em Salvador, é reservado e por motivos religiosos não dar entrevistas, por receio que suas palavras sejam deturpadas.

Biografia:
1946 e 1989 – publicou livros sobre a cultura afro-brasileira
1966 – Esteve na África Ocidental, contratado pela Unesco, para realizar pesquisas comparativas entre o Brasil e a África.
Nas décadas de 60 a 90 – É membro de Institutos de Estudos Africanos e afro-brasileiro. Participa como conselheiro em congressos com a mesma temática no Brasil e exterior.
1990 – Fundador e Presidente da Sociedade Cultural e Religiosa Ilê Asipá do culto aos ancestrais Egun. Coordenador do Conselho Religioso do Instituto Nacional da Tradição e Cultura Afro-Brasileira, que representa no país a Conferência Internacional da Tradição dos Orixás e Cultura.
2002 – Participou da 23º Bienal de São Paulo, realizou uma amostra de 33 peças, no circuito de artes
plásticas internacionais.

Matéria publicada: Jornalismo 24 horas

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Orgulho e Preconceito

Uma mãe com cinco filhas, numa época que a única preocupação das mulheres era encontrar um marido para dar segurança e conforto. As mulheres daquela época não sabiam o que eram ter direitos e nem que um dia conseguiriam alcançar um ponto além do que o século XVIII oferecia. Imaginar que poderiam ir mais além, evitaria todos os constrangimentos vivenciados por uma mãe ansiosa, no filme "orgulho e preconceito, baseado na obra da romancista inglesa Jane Austen.
Já se passaram 200 anos desde da primeira edição de "orgulho e preconceito", um romance que até hoje é lido, segundo uma pesquisa realizada em 2003 pela BBC, orgulho e preconceito é o segundo romance mais lido depois do Senhor dos Anéis, pelos britânicos. Não é de se admirar as inúmeras adaptações televisivas, cinematográficas e os downloads eletrônicos diários, uma vez que o livro não estar sujeito aos direitos autorais.
Desde 1940 são feitas adaptações pela BBC que declara sobre o livro Orgulho e preconceito: " o livro é escrito de maneira às vezes mordaz, geralmente como uma ironia sutil, ou seja, não é necessário ser um acadêmico para tirar algo dele"; para reforçar esta ideia a a membro da Sociedade Jane Auten no Reino Unido, Marilyn Joice, explica: "pode-se ler como uma versão romântica de cinderela, uma comédia ou uma crítica social aos problemas que enfrentavam as mulheres no mesmo estrato social de Austen".

Sobre o Filme   

No ano de 2005, o filme foi lançado com os atores Matthew Macfadyen no papel de Darcy e Keira Knightley no papel de Elizabeth. Esta versão até hoje, é muito atual. Sempre que acompanho a trajetória do casal, me emociono.
No que se refere ao filme, falemos do desespero da mãe em arrumar marido para as cinco filhas. Entendo o desespero daquela época em que as mulheres não tinham voz, mas ela extrapola e envergonha as filhas de tal maneira que nem ela mesmo percebe; sem falar nas irmãs mais novas que praticamente se jogam nos braços dos homens, mesmo passado 200 anos, este comportamento ainda é inadequado. A família beira ao excesso. O pai que deveria ser o comandante da casa, não tem voz ativa em casa. 
A cena mais constrangedora é Elizabeth negando o pedido de casamento do primo que vai herdar tudo delas, assim que o pai morrer, e a mãe querendo obrigar, chantageando e fazendo drama com a situação. Para ela nada importa, ela não considera as filhas, só pensa no que podem falar, fecha os olhos quando a mais nova se casa com o tenente de caráter duvidoso; ela não se importa se haverá felicidade.


O Casal

Por sua vez, a jovem Elizabeth é uma mulher de fibra, opinião e com uma mistura de docilidade e proteção. Não era nada fácil para mulher naquela época. O excesso de reverências, a linguagem rebuscada, os cenários bucólicos e as pompas retratam bem a época que o livro foi escrito.
A atriz Keira Knightley, no papel de Elizabeth, me surpreendeu e conseguiu o tom certo para a personagem. A fotografia e os locais destinados a gravação são riquíssimos e com uma extensa apresentação de obras de arte. O filme é pura arte, cercado com muita sutileza e riqueza nos detalhes. Não posso deixar de falar do ator Matthew Macfadyen que vive o personagem Darcy, ele consegue mostrar seriedade, preconceito e o orgulho daquela época, e logo depois mostra o seu sofrimento por amar uma mulher diferente do que era destinado para ele e para as exigências da época. Uma mistura de docilidade com seriedade, encontrando o tom certo.



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Esta adaptação pela mão Joe Wright, que na época estava estreando nas telas, consegue atrair e prender a atenção dos espectadores e mais ainda: desperta o interesse pela leitura do livro que originou o filme. Esta foi a minha sensação. Queria saber um pouco mais e viver um pouco mais aquela história. Afinal, naquela período o casamento era por conveniência, imagine conseguir encontrar o amor que tanto ansiava e.poder viver este amor

Sinopse 

Inglaterra, 1797. As cinco irmãs Bennet - Elizabeth (Keira Knightley), Jane (Rosamund Pike), Lydia (Jena Malone), Mary (Talulah Riley) e Kitty (Carey Mulligan) - foram criadas por uma mãe (Brenda Blethyn) que tinha fixação em lhes encontrar maridos que garantissem seu futuro. Porém Elizabeth deseja ter uma vida mais ampla do que apenas se dedicar ao marido, sendo apoiada pelo pai (Donald Sutherland). Quando o sr. Bingley (Simon Woods), um solteiro rico, passa a morar em uma mansão vizinha, as irmãs logo ficam agitadas. Jane logo parece que conquistará o coração do novo vizinho, enquanto que Elizabeth conhece o bonito e esnobe sr. Darcy (Matthew Macfadyen). Os encontros entre Elizabeth e Darcy passam a ser cada vez mais constantes, apesar deles sempre discutirem.

Onde assistir:

http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-orgulho-e-preconceito-dublado-online.html

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Programa Bem Estar



Alimentação balanceada, atividade física, terapias alternativas, a busca pelo equilíbrio e a harmonia parecem ser a receita ideal para uma vida saudável e com longevidade. Assuntos ligados a saúde e bem estar estão sendo pautados com mais freqüência na televisão, se antes eram assuntos de revistas femininas, atualmente diferentes programas da TV trazem reportagens sobre o assunto. O Fantástico, Revista Eletrônica Dominical, apresenta o quadro Medida Certa com Preta Gil, Gaby Amarantos, Fábio Porshat, e Cesar Menotti que disputam uma competição de perda de peso com acompanhamento de especialistas da área de saúde, preparador físico e nutricionista, os telespectadores acompanham a rotina estabelecida e as conquistas são exibidas semanalmente no programa. Reforçando a ideia da busca pelo corpo ideal e a necessidade de mudanças nos hábitos alimentares.
O que parece um incentivo a uma vida saudável, parece na verdade um reforço na ideia da busca pelo corpo perfeito. Não satisfeito em desenvolver assuntos de saúde em diferentes programas da emissora, a Globo decidiu produzir um programa para tratar deste tema: saúde.
Em fevereiro de 2011, foi lançado em sua grade no canal aberto, o programa Bem Estar. Ele é exibido de segunda a sexta, às 10h, ao vivo, com duração de 40 minutos, após o programa de Ana Maria Braga. Os jornalistas Mariana Ferrão e Fernando Rocha são os apresentadores e procuram dar ênfase ao discurso sobre saúde, qualidade de vida e bons hábitos. No site da emissora, o programa é apresentado como um telejornal. O programa é apresentado em dois blocos, na primeira parte de quase 30 minutos, os apresentadores falam sobre a matéria principal do dia, conversam com os especialistas, tiram as dúvidas dos internautas e exploram todo conteúdo. No decorrer do programa a uma interrupção do Globo Notícias, boletim informativo da emissora, e os jornalistas do programa Sandra Anneberg e Evaristo da Veiga conversam e ainda participam tirando suas dúvidas, a segunda parte são as considerações finais.
O Bem Estar apresenta algumas características jornalísticas, mas na sua essência é um programa que mescla diferentes tipos de gêneros. Não se pode negar que um telejornal voltado para saúde é informativo e de utilidade pública e aborda temas de grande relevância, mas é inevitável não perceber as misturas de recursos utilizados para entreter o telespectador. O cenário é composto por uma sala multiuso, uma sala de estar e uma cozinha americana. Não possui bancada e os apresentadores estão o tempo todo interagindo com os convidados, internautas e os palestrantes que estão presentes. A postura é mais relaxada, o uso da linguagem é de bate papo, a forma que transitam entre os cenários dá a impressão que estão em casa conversando, o uso de recursos gráficos, as performances do apresentador de representar e contar a história como elemento participativo afastam de ser apenas um programa jornalístico.
Os traços jornalísticos estão presentes no que se refere ser apresentado por jornalistas, as matérias usarem a lei das três fontes, nota coberta, off, ao vivo, entrevistas e matérias externas, o uso  de ponto eletrônico são características presentes porem foge em outros padrões de exigências conforme citado que o tornam um programa sem uma classificação definida.
            No programa do dia 24 de setembro de 2012, o assunto era sobre câncer. Fernando Rocha e Mariana Ferrão apresentaram o assunto e os tópicos que seriam tratados e logo em seguida foram diretamente para outro cenário; o apresentador puxou a cadeira para sentar, enquanto a jornalista se dirigia para uma televisão para exibir a animação junto com o especialista, enquanto conversavam sobre o assunto. De repente, o jornalista entra com dúvidas dos internautas e há uma movimentação da câmera que vai de um cenário a outro.
            O programa utiliza recursos gráficos, animações e brincadeiras com a finalidade de prender a atenção. O apresentador informa que tem três dicas sobre o assunto, então mostra uma placa, escolhe um número, retira a parte de cima, então aparece o assunto que vai ser tratado. O comportamento é muito infantilizado, caricaturado e apelativo para um jornalista de um telejornal. Os cenários são utilizados conforme a necessidade e a depender do assunto, colocam itens como forma de mostrar do que esta se falando. Cada apresentador ficou em um cenário e a câmera seguia de um lado para outro, enquanto cada um falava e todos interagiam em torno do assunto.
            Neste programa quando falaram sobre as reações das células no organismo, o especialista ensinava didaticamente sobre o assunto, o apresentador ficava brincando com umas bolinhas e uma cenoura. Há dramatização. O apresentador se esforça para parecer simpático, mas a sensação é que ele esta tendo um comportamento forçado.
            Todas as explicações no decorrer são ilustrativas e de uma forma exagerada encenada, como forma de não ficar dúvida que o expectador entendeu e muitas vezes parecem que estão ensinando para pessoas com a mente limitada.
            O Bem Estar embora definido como um telejornal, ao ser analisado verifica a mistura de elementos que podem classificá-lo como outros subgêneros: entretenimento, dramatização entre outros. A emissora pode estar fazendo uso de estratégias até como forma de dar credibilidade e alcançar o propósito no que se refere a audiência para o horário o que vem conseguindo, já que o publico do horário são de donas de casas que tem muitas dúvidas e terminam obtendo a informação. Por outro lado, com um formato diferenciado pode ser que reinventem um gênero de telejornal.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Coisas que não devem falar para crianças

Gosto sempre de ler sobre comportamento ou tudo relacionado ao que atinge diretamente ao ser humano. Estas dicas abaixo, inicialmente pode parecer inocente, mas acredite que tem uma grande influência no futuro na vida de seu filho(a). Fiquem atentos e se policiem.

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10 coisas que não devemos dizer para as crianças. Vale a pena ler, já que isso pode influenciar (e muito!) na personalidade delas. 
1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.
2 – Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.
 3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.
4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.
 5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.
 6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão que ouvir.
 7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.
 8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.
 9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama, fazendo companhia até dormir.
 10 – Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.

Fonte: Psicóloga : Carla Bonfim
psicologa@carlabonfim.com.br

domingo, 21 de julho de 2013

Para minhas amigas que merecem um grande homem

Um Grande Homem (Arnaldo Jabor)

Nós homens nos caracterizamos por ser o sexo forte, embora muitas vezes caiamos por debilidade.
Um dia, minha irmã chorava em sua casa... Com muita saudade, observei que meu pai chegou perto dela e perguntou o motivo de sua tristeza. Escutei-os conversando por horas, mas houve uma frase tão especial que meu pai disse naquela tarde, que até o dia de hoje ainda me recordo a cada manhã e que me enche de força. Meu pai acariciou o rosto dela e disse: “Minha filha, apaixone-se por Um Grande Homem e nunca mais voltará a chorar".
Perguntei-me tantas vezes, qual era a fórmula exata para chegar a ser esse grande homem e não deixar-me vencer pelas coisas pequenas... Com o passar dos anos, descobri que se tão somente todos nós homens lutássemos por ser grandes de espírito, grandes de alma e grandes de coração, O mundo seria completamente diferente! 
Aprendi que um Grande Homem... Não é aquele que compra tudo o que deseja, porque muitos de nós compramos com presentes a afeição e o respeito daqueles que nos cercam. Meu pai lhe dizia: "Não se apaixone por um homem que só fale de si mesmo, de seus problemas, sem preocupar-se com você... Enamore-se de um homem que se interesse por você, que conheça suas forças, suas ilusões, suas tristezas e que a ajude a superá-las. Não creia nas palavras de um homem quando seus atos dizem o oposto. Afaste de sua vida um homem que não constrói com você um mundo melhor. . Ele jamais sairá do seu lado, pois você é a sua fonte de energia... Foge de um homem enfermo espiritual e emocionalmente, é como um câncer matará tudo o que há em você (emocional, mental, física, social e economicamente) Não dê atenção a um homem que não seja capaz de expressar seus sentimentos, que não queira lhe dar amor. Não se agarre a um homem que não seja capaz de reconhecer sua beleza interior e exterior e suas qualidades morais. Não deixe entrar em sua vida um homem a quem tenha que adivinhar o que quer, porque não é capaz de se expressar abertamente. Não se enamore de um homem que ao conhecê-lo, sua vida tenha se transformado em um problema a resolver e não em algo para desfrutar”. Não se apaixone por um homem que demonstre frieza, insensibilidade, falta de atenção com você, CORRA LÉGUAS DELE! 
Não creia em um homem que tenha carências afetivas de infância e que trata de preenchê-las com a infidelidade, culpando-a, quando o problema não está em você, e sim nele, porque não sabe o que quer da vida, nem quais são suas prioridades. Por que querer um homem que a trocará por um cabelo ou uma cor de pele diferente, ou por uns olhos claros, ou por um corpo mais esbelto? Por que querer um homem que não saiba admirar a beleza que há em você, a verdadeira beleza… a do coração? Quantas vezes me deixei levar pela superficialidade das coisas, deixando de lado aqueles que realmente me ofereciam sua sinceridade e integridade e dando mais importância a quem não valorizava meu esforço? Custou-me muito compreender que GRANDE HOMEM não é aquele que chega no topo, nem o que tem mais dinheiro, casa, automóvel, nem quem vive rodeado de mulheres, nem muito menos o mais bonito. Um grande homem é aquele ser humano transparente, que não se refugia atrás de cortinas de fumaça, é o que abre seu CORAÇÃO sem rejeitar a realidade, é quem admira uma mulher por seus alicerces morais e grandeza interior. Um grande homem é o que cai e tem suficiente força para levantar-se e seguir lutando... Hoje minha irmã está casada e feliz, e esse Grande Homem com quem se casou, não era nem o mais popular, nem o mais solicitado pelas mulheres, nem o mais rico ou o mais bonito. Esse Grande Homem é simplesmente aquele que nunca a fez chorar… É QUEM NO LUGAR DE LÁGRIMAS LHE ROUBOU SORRISOS… Sorrisos por tudo que viveram e conquistaram juntos, pelos triunfos alcançados, por suas lindas recordações e por aquelas tristes lembranças que souberam superar, por cada alegria que repartem e pelos 3 filhos que preenchem suas vidas. Esse Grande Homem ama tanto a minha irmã que daria o que fosse por ela sem pedir nada em troca... Esse Grande Homem a quer pelo que ela é, por seu coração e pelo que são quando estão juntos. Aprendamos a ser um desses Grandes Homens, para vivenciar os anos junto de uma Grande Mulher e NADA NEM NINGUÉM NOS PODERÁ VENCER! Envio esta mensagem aos meus AMIGOS "HOMENS", para que lhes toque o coração e tratem de fazer crescer esse GRANDE homem que vive dentro deles. E às minhas amigas "mulheres" para que SAIBAM ESCOLHER ESSE GRANDE HOMEM QUE DEUS TEM PARA ELAS.

sábado, 6 de julho de 2013

Brincando com Deus.

Sinceramente, faz algum tempo que Deus se tornou apenas uma ilusão. Um disse me disse de alguém que disse algo com um intuito sujo de consegui alguma coisa. Se você não esta entendendo, não se preocupe, ainda consigo refletir sobre a vida.
Estou cansada de pessoas batendo na porta de minha casa para falar de Deus ou religião. Há aqueles dias que estou mais tranquila e relevo, mas existem dias que se pudesse batia a porta na cara e perguntaria se não tem algo melhor para fazer.
As piores guerras da humanidade aconteceram por motivos religiosos. Para mim, Deus nunca disse nada e nem determinou o que deve ou não ser feito. Cada pessoa deve viver como bem entender, mas não podemos negar que as diferenças que existem no mundo são gritantes. Quando começamos a crescer, o mundo e as pessoas são cruéis e justificam seus atos como defesa, ou apenas sua maneira de ser. No fundo, quem mesmo pratica a caridade? o amor ao próximo?
Tudo é conforme te convêm. Admito que estou mais intolerantes quando se fala de fé e religião, que para mim, são duas coisas distantes. Mas porque hoje se tornou um negócio tão rentável?
Muito fácil justificar que alguém que rouba e constrói fortunas baseado no dinheiro do pobre, vá para o inferno. Bem, também não acredito muito.
Seria bem mais fácil encontrar um lugar para deixar as dores que estão na minha alma. Como perdoar um pai e uma mãe que o magoou profundamente? como perdoar um estrupo, uma violência doméstica, um abandono, uma rejeição? Parece simples para alguns, mas como deixar sair definitivamente estas marcas de sua alma?

sexta-feira, 22 de março de 2013

Liberte-se do medo

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Por acaso, você se sente assim?
Encurralada em seu próprio habitat, cercada de muitas pessoas e ao mesmo tempo sentindo um vazio enorme em seu coração?
Acredito que a maioria se sente assim, presa pelas conveniências e criando uma fantasia no seu viver para apresentar as pessoas que convivem uma realidade que não é.
Muitas vezes já me perguntei se vale a pena se mostrar como fato é. Não sei se as pessoas estão dispostas a nos aceitar como somos. Então, outra pergunta: porque a necessidade de ser aceita?
São os tais padrões de comportamentos que toleramos na ilusão de nos sentirmos menos sozinhos. Com um tempo você aprende que a melhor companhia para você é você mesmo. Então, você se dá conta que é hora de dedicar um tempo para se cuidar e se colocar como prioridade na sua vida. E não importa o tempo que for preciso para que você se descubra e se permita amar a si mesma.
O medo é inevitável, ele só não pode te dominar e nem assumir o controle de sua vida e te fazer desisti no meio do caminho. A briga interior é constante, mas o crescimento é necessário.

O que acredito que deve ser feito:
  1. Ser amável com você no processo;
  2. Descobrir o que de fato você quer;
  3. Determinar objetivos bem estabelecidos;
  4. Ter gratidão no processo;
  5. Perdoar a si mesmo;
  6. Praticar atividade física;
  7. Meditar;
  8. Orar;
  9. Ter paciência;
Mantenham a fé e sigam em frente. Coloque Deus no coração e na frente em todas as suas decisões.
Muito amor e muita luz para todos!

Maga

sábado, 2 de março de 2013

A morte...

Todos os dias uma vida se vai. Todos os dias olhos se fecham e corações se calam. Fecham a cortina. 
A morte é presente na vida de todos os seres humanos, não existe alguém que um dia não tenha perdido alguém que amava muito. Independente da forma que tenha sido, toda perda gera dor, saudade, angústia, desespero, solidão, muitos sentimentos cada pessoa abriga em si. Uma vida que se vai,e mais que isso, uma parte importante de você, que estar inserido na sua vida e que de repente se torna uma vaga lembrança, uma saudade, um pensamento.
Não tenho medo da morte. O que me aflige é a ausência e a saudade que algumas pessoas nos faz sentir por não estar mais aqui. Mesmo acreditando em vida após a morte, o apalpar, o tocar faz a diferença para o materialista que somos.
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O que é a morte? Por que ela existe? Para onde vamos? Qual a finalidade de estarmos aqui, se o final será a morte?
Muitas crenças discutem sobre isto. Há muitas verdades. Há muitas teorias, há um pouco de tudo.


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Dia da Intolerância Religiosa

Não consigo entender a discussão das pessoas em torno de religião. Seria mais fácil se cada pessoa respeitasse o direito do outro acreditar no que desejasse, mas é pedi demais para o ser humano. Cada pessoa carrega uma verdade sobre Deus e quer que outros acreditem também. 
Na minha caminhada aprendi que Deus pode ser tudo ou mesmo nada e ainda assim se faz presente na existência da raça humana. Para tudo é preciso uma lógica e um ensinamento. Basta apenas observar o movimento das pessoas, assim como se comportam para entender que a vida tudo parece na mais perfeita ordem. 
Deus ama os seus amigos e também os seus inimigos. Todos estão cobertos pelas graças de Deus, mas cada pessoa se defende como pode, dentro daquilo que decidiu escolher como sua verdade.
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Porque as pessoas não podem amar mais umas outras independente do que acreditem como verdade. Porque esta discussão em torno de algo que não pode ver e nem pegar. Fé é isto, algo que não se ver, não se pega, mas que apenas acredita no coração e na alma, independente dos motivos.
Tão fácil seria se fosse respeitado o direito de escolha, mas nossos preconceitos não nos permite.

A História

Quando estudamos os acontecimentos começamos a entender que desde que mundo é mundo, sempre existiu caso de intolerância a crença do outro. Desde da Antiguidade se persegue e ainda hoje no século 21, continua a perseguição. Na Antiguidade se perseguia os cristãos. Depois foi a vez dos judeus e pagãos, na Idade Média. Houve o caso de extermínio em massa, em nome da intolerância.Com o crescimento da diversidade religiosa foi importante estabelecer um Dia de Combate a Intolerância Religiosa, como forma de se discutir e chamar a atenção das pessoas para um assunto que gera muita violência e mortes pelo mundo todo.
Então, no dia 21 de janeiro por meio da Lei n° 11.635, de 27 de dezembro de 2007,  foi sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva, que foi o reconhecimento do próprio Estado da existência do problema.[

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Transbordar...

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Ainda não achei o meu tom neste ano. Parece que as palavras fugiram de mim e me perdi num labirinto com um eco forte e tão vazio.
Por onde devo começar? estou com um turbilhão de emoções dentro de mim, agora que o exterior deu um tempo para mim, o movimento interior é que estar me chamando para expelir de mim tudo que ainda esta guardado e sinceramente não tem mais espaço.
Sobre o que devi falar? O que vem na minha alma? O que estou sentindo?
Onde devo procurar o meu primeiro passo?
Dúvidas são traidoras. 



terça-feira, 1 de janeiro de 2013

O que temos para hoje?



o 1° dia de um novo ano tem muitos significados. Na verdade, acredito que seja um dia para muitas reflexões. Afinal, recomeçar o ano gera um sentimento de oportunidade, e