O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, mais conhecido como TDAH, é uma condição neurobiológica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Apesar de ser frequentemente associado à infância, o TDAH pode persistir na vida adulta, impactando diversas áreas da vida, como o desempenho escolar, profissional e as relações pessoais.
Quais são os principais sintomas?
O TDAH é caracterizado por três grupos principais de sintomas:
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Desatenção: dificuldade em manter o foco, cometer erros por descuido, esquecer compromissos, perder objetos com frequência e ter dificuldade em seguir instruções.
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Hiperatividade: inquietação, sensação constante de “estar ligado no 220V”, falar excessivamente ou ter dificuldade para permanecer sentado por muito tempo.
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Impulsividade: agir sem pensar, interromper conversas, dificuldade em esperar a sua vez e tomar decisões precipitadas.
Cada pessoa pode apresentar esses sintomas de forma diferente, variando em intensidade e combinação. Por isso, o diagnóstico deve ser feito por um profissional qualificado, como psicólogo ou psiquiatra.
O TDAH tem cura?
O TDAH não tem cura, mas possui tratamento e manejo eficazes. A combinação de psicoterapia, acompanhamento psiquiátrico e, em alguns casos, o uso de medicação, pode ajudar significativamente na qualidade de vida. Além disso, estratégias comportamentais e apoio escolar ou profissional são essenciais.
Como o TDAH impacta a vida?
Sem diagnóstico ou tratamento adequados, o TDAH pode gerar dificuldades importantes na vida acadêmica, no trabalho e nos relacionamentos interpessoais. Muitas vezes, a pessoa com TDAH é mal interpretada, sendo vista como desorganizada, preguiçosa ou irresponsável, quando na verdade está lidando com desafios reais relacionados ao funcionamento do seu cérebro.
Por outro lado, com o suporte certo, quem tem TDAH pode desenvolver mecanismos eficazes de adaptação, explorar suas potencialidades e levar uma vida plena e produtiva.
O papel da informação e do acolhimento
Falar sobre TDAH é fundamental para combater preconceitos e promover o acolhimento. É importante entender que o transtorno não é “frescura” ou falta de disciplina, mas uma condição que exige compreensão, empatia e suporte.
Se você suspeita que pode ter TDAH ou conhece alguém que apresente esses sinais, procure orientação profissional. O diagnóstico precoce faz toda a diferença no tratamento e na qualidade de vida.
Magali Pastore
Indicação de Profissional especialista em TDAH - Dr. Tiago Santos (71)98451-4500
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