Pular para o conteúdo principal

Uma ida ao Gandhi

Por Magali Pastore

Bom Dia!!!!!
No domingo(19/12), fui aos Filhos de Gandhi. Nunca tinha ido e foi uma experiência diferente para mim. Já havia passado diversas vezes pela porta, mas nunca tive a curiosidade de entrar ou participar. Inúmeras vezes acompanhei o Gandhi no carnaval, porém esta foi a primeira vez que fui ao ensaio.
Quem nunca ganhou um colar de um Gandhi?

Diz a lenda que cada colar que se ganha, agradece com um beijo na boca...rsrsrs, além do borrifar da alfazema.
Pelo menos é a tradição que conheço.
Gostei da entrada da sede. As paredes estão em sua maioria com imagens de orixás pintadas, não me recordo de ter visto o elefante branco, pois sei que tem um...rsrsrs.
As músicas tem algumas conhecidas. Pelo toque do atabaque, muitas delas são tocadas em terreiros de umbanda e candomblé. Na sua letra tem o canto para o orixá, um chamar. Não sei o fato de ser um bloco que sai apenas com homens, na sede no meio da roda apenas tinham homens dançando, as mulheres não apareciam, estavam a parte.
Rico em sua história e tradição, os Gandhi traz uma mistura de música, misticismo e devoção. No Carnaval, as pessoas param para verem o famoso tapete branco de Oxalá passar pela avenida, com seu atabaque, dono de sua própria batida, levando aos turistas o misticismo da terra.

Entenda um pouco a história do Gandhi

Foto: Magali Pastore
Em 1948 os estivadores eram tidos como privilegiados, dadas às condições econômicas da época que lhes favorecia e ao fato de não terem patrões. O trabalho era fiscalizado pelo próprio sindicato dos estivadores, o que lhes conferia um certo status. Data desse ano a fundação do bloco "Comendo Coentro", composto de um caminhão em que se instalaram vários instrumentos musicais, seguido dos estivadores, trajados finamente com o que de mais elegante existia: roupas de linho importado, chapéus "Panamá" e sapatos "Scamatchia". A festa era regada a muita comida e bebida e os estivadores chegavam a alugar barracas para a farra carnavalesca.

Em 1949 com a política de arrocho salarial, numa verdadeira economia de pós-guerra, o Governo Federal interviu nos sindicatos, inclusive no sindicato dos estivadores, o que fez decair a renda dos sindicalizados. O "Comendo Coentro" não pode sair às ruas devido à crise financeira que se abateu sobre os estivadores e porque eles não queriam desfilar em condições inferiores as do ano anterior. Surgiu, então, a idéia de levar um "cordão", ou bloco de carnaval, idealizado por Durval Marques da Silva, o "Vava Madeira", com o apoio dos demais estivadores arrecadaram dinheiro e foram às compras, adquirindo lençóis para serem utilizados na confecção dos trajes, barris de mate e couro, com os quais construíram os tambores utilizados no acompanhamento do cortejo. O nome do bloco foi sugerido por "Vava Madeira", inspirado na vida do líder pacifista Mohandas Karamchand Gandhi, trocando-se, entretanto, a letra "i" por "y", com a intenção de evitar possíveis represálias pelo uso do nome de uma importante figura do cenário mundial. Batizou-se então o bloco com o nome "Filhos de Gandhy".
"                
Fonte: http://www.filhosdegandhy.com.br/

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

🎯 Dificuldade em Manter o Foco? Técnicas que Realmente Ajudam Quem Tem TDAH

Você começa uma tarefa super empolgado, mas 10 minutos depois já está no celular, na cozinha ou pensando em mil outras coisas? Se sim, e se isso acontece com frequência, pode ser sinal de que o TDAH está afetando sua capacidade de manter o foco — e está tudo bem. Isso é mais comum do que parece. O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade impacta diretamente a atenção sustentada , o controle dos impulsos e a organização mental . Ou seja, tarefas simples podem parecer gigantescas, e manter a concentração por muito tempo pode ser uma verdadeira batalha. Mas a boa notícia é: existem estratégias que funcionam de verdade — e que podem ser adaptadas à sua rotina e ao seu estilo. 🧠 Por que o foco é tão difícil para quem tem TDAH? Pessoas com TDAH têm uma oscilação natural de atenção. O cérebro busca estímulos o tempo todo, o que pode gerar dois extremos: Desatenção total em tarefas consideradas “chatas” ou repetitivas; Hiperfoco em atividades que despertam muito int...

Como Usar o Método Pomodoro para Melhorar o Foco (Especialmente com TDAH)

Manter o foco por longos períodos pode ser desafiador para qualquer pessoa, mas para quem convive com o TDAH, isso pode parecer uma missão impossível. A boa notícia é que existem técnicas simples que podem ajudar — e uma das mais eficazes é o método Pomodoro . Se você tem dificuldade em começar tarefas, se perde no meio delas ou sente que se distrai com qualquer coisa, continue lendo. Esse método pode mudar sua forma de lidar com o tempo e a concentração. ⏱️ O que é o método Pomodoro? O método Pomodoro foi criado por Francesco Cirillo nos anos 1980 e tem esse nome porque ele usava um cronômetro em formato de tomate (pomodoro, em italiano) para dividir seu tempo de estudo. A ideia central é simples: trabalhar com o tempo, e não contra ele , criando blocos curtos de foco intenso seguidos por pausas. Isso ajuda o cérebro a manter a atenção sem entrar em exaustão. 🧠 Por que o método funciona para quem tem TDAH? Quem tem TDAH costuma ter dificuldade em manter o foco por longos períodos, m...

A importância de aceitar o que não se pode controlar

Vivemos em uma sociedade que nos ensina, desde cedo, a querer ter controle sobre tudo: o tempo, as pessoas, os resultados, os sentimentos. Acreditamos que se planejarmos direito, nada sairá errado. Mas a vida, com sua sabedoria silenciosa, nos mostra repetidamente que o controle é uma ilusão. Aceitar o que não se pode controlar não é desistir — é confiar. É compreender que existe uma força maior que rege os ciclos da vida e que nem tudo está em nossas mãos por uma razão. Algumas situações vêm para nos ensinar a soltar, a esperar, a amadurecer. Outras nos mostram que nem sempre sabemos o que é melhor para nós no momento. Essa entrega, no entanto, não é fácil. Ela exige humildade. Exige reconhecer que não temos todas as respostas, que a dor faz parte do caminho e que o tempo nem sempre age conforme nossos desejos. Mas é justamente nesse ponto de rendição que a espiritualidade floresce: quando abrimos mão do controle, abrimos espaço para a confiança. Aceitar não é se conformar. É fazer...