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O papel do sono na regulação emocional

Você já percebeu como tudo parece mais difícil depois de uma noite mal dormida? As emoções ficam à flor da pele, a paciência diminui e até pequenas situações podem causar grandes aborrecimentos. Isso não é coincidência. A ciência tem mostrado, com cada vez mais clareza, que o sono tem um papel fundamental na forma como lidamos com nossas emoções.

Dormir bem não é apenas descansar o corpo, mas também permitir que o cérebro processe os acontecimentos do dia, reorganize memórias e regule os hormônios relacionados ao humor e ao estresse. Durante o sono, principalmente nas fases mais profundas e no sono REM, o cérebro faz uma espécie de “faxina emocional”, ajudando a filtrar o que é importante e reduzindo o peso emocional de certas experiências.

A privação do sono, por outro lado, afeta diretamente a amígdala – região do cérebro ligada à resposta emocional – tornando-a mais reativa. Isso significa que, quando dormimos mal, ficamos mais propensos à irritabilidade, tristeza, ansiedade e dificuldade de concentração. Em longo prazo, noites mal dormidas podem contribuir para o desenvolvimento de transtornos como depressão e ansiedade.

Investir em uma boa rotina de sono é, portanto, um ato de autocuidado emocional. Criar horários regulares para dormir e acordar, evitar estímulos como telas antes de deitar, manter um ambiente tranquilo e escuro, além de evitar cafeína e álcool próximo ao horário de dormir, são práticas simples que fazem grande diferença.

Cuidar do sono é cuidar da mente. E quando nossa mente está em equilíbrio, a vida se torna mais leve, os desafios mais possíveis e os relacionamentos mais saudáveis. Dormir bem é, sim, um dos pilares da saúde mental. 

Fonte: Google Imagens

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